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segunda-feira, 12 de julho de 2010

" Um Pingo De Mel Captura Mais Abelha Que Um Galão De Fel"

Jorge Ben Jor - Salve Simpatia
Com sorriso, carinho, suavidade simpatia e amor, esbanjando saúde e alegria/Ele vai chegar, ele vai chegar /Para animar a festa salve simpatia, para animar a festa,boa noite,boa noite bom dia/Da ciência arcaica a filosofia oculta e moderna pode perguntar que ele responderá/Sem pestanejar às vezes as suas respostas ferem como uma flecha ponteaguda e certeira /Por muito que você não acredite é só esperar ele chegarpara animar a festa /Para animar a festa salve simpatia, para animar a festa,boa noite, boa noite bom dia/A Banda do Zé Pretinho chegou......../Paraaaa animar a festa


Salve, salve...Tudo bem.... em referências apenas de pele eu estou longe de ser um Zé Pretinho, mas pouco importa, nesse caso a pele não é o mais importante. Aliás... pra proteger a pele tem o filtro solar... proteger a alma que é mais complicado... se bem que quando a gente quer e age certo, ela, a alma, sabe muito bem se defender sozinha.Fica a dica de saúde.. filtro solar!Mas, agora acabou o momento "boletim verão", embora seja de suma importância para a saúde sorrir, e fazer com que tenhamos alegria, para animar a festa que é a nossa vida. E olha que esse " produto" que dá alegria não é vendido em farmácia e nem mesmo vem em embalagens coloridas de plástico, e muito menos sai na água!Sem pestanejar digo, esse produto é a simpatia.Não precisamos nem ser PhD em nenhuma ciência, nem sermos filósofos( se bem que cada um tem um pouco de filósofo, médico , técnico de futebol e de roteirista de cinema ucraniano) para saber o bem que a simpatia faz às pessoas.Não sei vocês( mentira... eu sei sim, afinal, eu sinto o mesmo que vocês nisso, posso apostar!), mas eu fico balançado tanto com um soco, tanto com um belo sorriso inesperado( ou esperado, com gratidão). Todavia, podemos convir que o sorriso dói menos( dói nada) a quem recebe, e o soco faz com que a pessoa que dá mova mais músculos e se esforce à toa( é.. viu... quem disse que a preguiça é de todo mal?).É muito mais agradável receber as pessoas com sorrisos e estar sempre disposto a ajudar e a fazer com que as outras pessoas também estejam feliz, tirando o fato de que isso também é mais fácil. Não acredita? Experimente tratar com carinho e com uma alma sorridente alguém a quem você quer pedir um favor! Elogie ao invés de criticar, pra você ver as transformações que irão ocorrer? É.. acho que você começa a me dar razão.Veja bem... no fundo , no fundo queremos que nós estejamos bem. É... é isso mesmo ... a si próprio. Parta de um princípio egoísta-altruísta. Faça com que as pessoas se sintam melhor, para que isso beneficie a você mesmo! Não tem nada de errado nisso.Para ilustrar o que eu falei aqui, vou contar uma história sobre o vento e o Sol:O vento e o Sol estavam conversando e o vento decidiu que queria ganhar do Sol em algo. O vento observou um senhor que usava um vistoso chapéu, e decidiu apostar com o Sol quem faria o senhor ter de tirar o chapéu em menos tempo. O Sol, altruísta que é, aceitou aposta.O vento foi o primeiro. Ventou, ventou... fez uma ventania, mas à medida que a força do vento ficava mais forte, com mais força o velhinho se agarrava em seu chapéu. O vento ventou tanto que se cansou. Chegou a vez do Sol. O Sol simplesmente abaixou a terra e deu uma jocosa risada com seus raios quentes e aconchegantes pro velhinho. Resultado, o velhote tirou o chapéu levemente para enxugar sua já cansada testa, mas com um sorriso no rosto. O Sol ficou tão feliz com isso que pouco importou a aposta que ele fez com o vento.O Sol provou que muito mais se consegue com doçura, simpatia e leveza, do que com força, atos rudes e sisudez, como fez o vento.É... não é á toa que chamam de astro-Rei.

Diego Sandins.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Guerra Mundial

Como estamos em clima de Copa do Mundo de futebol, mesmo após a eliminação do Brasil – e de Gana - , eu pensei que talvez fosse das melhores oportunidades de compartilhar algumas de minhas idéias sobre futebol. Não que eu seja um entendido de métodos, táticas, jogadores e etc.. A não ser pelo meu Vascão, não sei de mais nada...rs Mas eu sempre pensei sobre o futebol. Por que ele leva as pessoas a tamanho fanatismo? Certa vez, em uma aula de sociologia na Universidade Federal Fluminense, falando sobre momentos em que a sociedade sente-se como um só corpo, o professor mencionou o futebol como exemplo. Realmente... o futebol nos faz sentir parte de uma comunidade maior. Eu, pessoalmente, me sinto muito mais vascaíno do que brasileiro. No termo futebolístico, se é que se pode dizer assim. E talvez até mesmo fora do futebol. Tem um amigo meu que diz sempre assim quando se refere a alguém que ele gosta: “Gente boa... vascaíno” (mesmo que não seja...). Um verdadeiro sentimento de nação. Paramos o silêncio durante o hino brasileiro contra a Coréia do Norte por que vimos uma bandeira do Vasco e começamos a cantar seu hino.rs Estranho, não é? Mas, enfim, eu queria falar sobre Copa do Mundo. Somando-se esse nacionalismo que só aparece quando disputamos alguma coisa com outros países – principalmente no esporte - , por que será que nos empolgamos tanto com o futebol, a ponto de parecer que nosso país está disputando uma verdadeira guerra? Tem um comercial de cerveja que mostra nossos jogadores se dizendo guerreiros, não tem? É disso aí que eu quero falar. Não dos comercias da Brahma, mas da idéia geral difundida e inerente. Vou explicar. É só uma teoria minha, sem grandes fundamentos teóricos. Mas quem se importa? Basear-me no que eu penso é melhor do que no que os outros pensam. Ou não... rs Então: como eu sou historiador formado (daqui a duas semanas) e blá blá, é inevitável pensar dentro desses moldes. Então vamos láááá atrás. Idade Média. Até mesmo antes, na Antiguidade grega e romana. Bom... naquela época, havia muitas guerras, feitas a todo o momento entre cidades ou entre os grandes senhores feudais a fim de expandir suas terras e conquistar novos vassalos. Bom, que seja... o que importa foi a atitude da Igreja em relação a todo esse mar de sangue que se praticava entre seus fiéis. Afinal, quase todos eram católicos. Pra dar uma solução a isso, a Igreja emitiu uma ordem proibindo guerras em dias santos (quase todos no calendário) e, posteriormente, foi aumentando o número de dias nos quais se tornava pecado guerrear. Mas aí fica complicado praquela classezinha dos nobres cavaleiros, serem guerreiros e não poder guerrear. O Homem precisava extravasar sua ânsia por lutas e combates de alguma forma. Nisso, criou-se aqueles torneios entre cavaleiros, bem típico dos filmes da Sessão da Tarde, dos camaradas com lanças sobre cavalos em direção uns aos outros. Por que eu falei disso? Acho que já sacaram meu raciocínio, né? Os esportes de hoje, assim como os esportes de antigamente, principalmente um evento de importância mundial como a Copa, servem para aplacar uma vontade inerente em nós Homens de lutar uns com os outros. Na Copa se tem o mesmo discurso de uma guerra: amor à nação; patriotismo; apoio de todos; etc.(ao menos com o Dunga e com Dom Diego). Mais do que gostar de seu país, acabamos por gostar de derrotar os outros ou ver nossos rivais se ferrando. Não é assim com a Argentina? Ou com o Flamengo?rs a Copa é como uma guerra... países tentam se afirmar e impor respeito. Outros só pretendem corroborar isso. Mas é sempre assim... E daqui a quatro anos vamos ter outra guerra. Se não podemos largar algumas bombas na Argentina, que ganhemos dela no futebol, na frente do mundo inteiro. Anarquista como sou, ligo muito pra isso não... a não ser quando meu Vasco tá em campo. =P

Ulisses Figueiredo.